Qual é o papel das alterações epigenéticas no desenvolvimento de doenças crônicas como a obesidade?


Qual é o papel das alterações epigenéticas no desenvolvimento de doenças crônicas como a obesidade?

Há um interesse crescente pela epigenética e seu papel no desenvolvimento de doenças crônicas como a obesidade. 

Doenças genéticas tradicionais ligadas a mutações no DNA modificam permanentemente a sequência de bases. 

As alterações epigenéticas, ao contrário, são potencialmente reversíveis e referem-se a modificações nas Histonas.

As histonas  são proteínas associadas ao DNA e desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. 

Essas modificações podem influenciar se um gene está ativo ou inativo em um determinado momento e contexto celular. 

Qual o marcados epigenético mais usado para estudos a respeito de alterações epigenéticas?

Devido à relativa facilidade de análise de genes específicos, a metilação do DNA é o marcador epigenético mais amplamente estudado em estudos que relacionam os efeitos de alterações epigenéticas na saúde, incluindo a obesidade.

Como ocorre a metilação do DNA?

 A metilação ocorre no DNA, e a adição de um grupo metila (-CH3) é feita à base nitrogenada citosina.

Nas histonas, as modificações mais comuns são a metilação e a acetilação. 

A metilação ocorre em resíduos de lisina e/ou arginina, enquanto a acetilação ocorre em resíduos de lisina. Portanto, a forma correta da afirmação seria:

No DNA, ocorre a metilação, que é a adição de um grupo metila (-CH3) à citosina; nas histonas, pode ocorrer tanto a metilação como a acetilação (-COCH3) nos aminoácidos lisina e/ou arginina.

A metilação do DNA está associado a mutações genéticas e o câncer?

Um baixo nível de metilação global do DNA está associado à instabilidade cromossômica, que por sua vez está relacionada a um aumento nos eventos de mutação. 

A instabilidade cromossômica refere-se à tendência dos cromossomos de sofrerem quebras, rearranjos ou perdas anormais de material genético. 

Essas alterações cromossômicas podem levar a mutações genéticas, que são mudanças permanentes na sequência de bases do DNA, e são características comuns em muitos tipos de câncer.

A metilação global refere-se ao padrão geral de metilação do DNA em todo o genoma, ou seja, a adição de grupos metil às citosinas em várias regiões do DNA. 

Um baixo nível de metilação global indica uma diminuição nesse padrão de metilação. Isso pode levar a uma regulação alterada da expressão gênica e à ativação de genes que promovem a instabilidade cromossômica e a mutações, aumentando assim o risco de desenvolvimento de câncer. 

]Portanto, a associação entre baixa metilação global e câncer sugere um papel importante da epigenética na carcinogênese.

Além disso, as alterações epigenéticas são potencialmente reversíveis, o que as diferencia das mutações genéticas tradicionais, que modificam permanentemente a sequência de bases do DNA.


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